Quase todas as nossas ações são permeadas
pelo desejo de encontrar a felicidade, pessoas buscam posição, casamento, reputação,
sucesso externo, dinheiro como sentido da felicidade, pois vivemos em uma
sociedade capitalista em que há a fantasia de que o consumo traz felicidade,
porém ao ambicionar por mais aquisições sempre se é gerado mais angústia.
A felicidade autêntica é de dentro para fora,
um estado de ser independente do ter, fazer ou receber.
Quando a busca da felicidade é pautada em valores
éticos, pessoais e subjetivos e menos ligada á satisfação imediata e
materialismo, existe uma maturidade psicológica.
Felicidade não é sinônimo de ausência de
problemas, mas sim a capacidade de administrar os problemas.
“A felicidade perderia seu significado se não
fosse equilibrada pela tristeza” (Carl G. Jung).
Em 1960 Carl Gustav Jung respondeu em uma
entrevista ao jornalista Gordon Young que o seu conceito de felicidade
defini-se em:
ü Boa
saúde física e mental;
ü Boas
relações pessoais e íntimas;
ü A faculdade
de perceber a beleza da arte e natureza;
ü Padrão
de vida razoável e salário satisfatório e
ü Um
ponto de vista filosófico ou religioso capaz de lidar com o sucesso e
vicissitudes.
Segundo Jung, todos
os fatores que são geralmente assumidos para fazer a felicidade podem em
determinadas circunstâncias, produzir o contrário.
Não importa como
ideal a sua situação possa ser, ela não garante necessariamente, a felicidade.
Quando a pessoa se
propõe a passar pelo processo de individuação, passa a existir uma possibilidade
de vida plena e o conhecer-se profundamente é também um caminho no sentido da
felicidade.
Para muitas pessoas a
felicidade pode ser representada por um dia de sol, um cantar de pássaro, um
sentir-se parte do todo, ter alegria gratuita, sentir-se grato, disposto a doar
amor, atenção, servir.
”Felicidade é acordar
com o sentimento de gratidão por estar vivo mais um dia no planeta Terra e
poder seguir a missão de partilhar saberes e alegria” (Dalai-Lama)
A felicidade é
diferente da alegria, a alegria é uma satisfação momentânea como a conquista de
um objetivo, por exemplo, e a felicidade é o estado em que a pessoa se sente
bem consigo mesmo.
O estado de
felicidade genuína promove relações mais harmoniosas, combate a ansiedade,
compulsões etc. A pessoa que está num estado de felicidade tem mais sucesso,
saúde e facilidade para absorver conhecimento e este estado é alcançado quando
a pessoa constrói uma vida com conteúdo, significados e amplia seu horizonte
espiritual na busca de evoluir para ser feliz e ser feliz para evoluir.
Ser feliz é uma
decisão!
Vídeo trecho do filme Eu Maior sobre o conceito de felicidade - YouTube
Texto
escrito por: Helen Cristina Sellmer Zeviani
Psicóloga
Clínica
CRP:
06/87036-SP
Contato:
(11) 3446-8110 e (11) 99825-6475
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