terça-feira, 3 de novembro de 2015

Onde está a felicidade?

 

Quase todas as nossas ações são permeadas pelo desejo de encontrar a felicidade, pessoas buscam posição, casamento, reputação, sucesso externo, dinheiro como sentido da felicidade, pois vivemos em uma sociedade capitalista em que há a fantasia de que o consumo traz felicidade, porém ao ambicionar por mais aquisições sempre se é gerado mais angústia.
A felicidade autêntica é de dentro para fora, um estado de ser independente do ter, fazer ou receber.
Quando a busca da felicidade é pautada em valores éticos, pessoais e subjetivos e menos ligada á satisfação imediata e materialismo, existe uma maturidade psicológica.
Felicidade não é sinônimo de ausência de problemas, mas sim a capacidade de administrar os problemas.
“A felicidade perderia seu significado se não fosse equilibrada pela tristeza” (Carl G. Jung).
Em 1960 Carl Gustav Jung respondeu em uma entrevista ao jornalista Gordon Young que o seu conceito de felicidade defini-se em:
ü  Boa saúde física e mental;
ü  Boas relações pessoais e íntimas;
ü  A faculdade de perceber a beleza da arte e natureza;
ü  Padrão de vida razoável e salário satisfatório e
ü  Um ponto de vista filosófico ou religioso capaz de lidar com o sucesso e vicissitudes.
Segundo Jung, todos os fatores que são geralmente assumidos para fazer a felicidade podem em determinadas circunstâncias, produzir o contrário.
Não importa como ideal a sua situação possa ser, ela não garante necessariamente, a felicidade.
Quando a pessoa se propõe a passar pelo processo de individuação, passa a existir uma possibilidade de vida plena e o conhecer-se profundamente é também um caminho no sentido da felicidade.
Para muitas pessoas a felicidade pode ser representada por um dia de sol, um cantar de pássaro, um sentir-se parte do todo, ter alegria gratuita, sentir-se grato, disposto a doar amor, atenção, servir.
”Felicidade é acordar com o sentimento de gratidão por estar vivo mais um dia no planeta Terra e poder seguir a missão de partilhar saberes e alegria” (Dalai-Lama)
A felicidade é diferente da alegria, a alegria é uma satisfação momentânea como a conquista de um objetivo, por exemplo, e a felicidade é o estado em que a pessoa se sente bem consigo mesmo.
O estado de felicidade genuína promove relações mais harmoniosas, combate a ansiedade, compulsões etc. A pessoa que está num estado de felicidade tem mais sucesso, saúde e facilidade para absorver conhecimento e este estado é alcançado quando a pessoa constrói uma vida com conteúdo, significados e amplia seu horizonte espiritual na busca de evoluir para ser feliz e ser feliz para evoluir.
Ser feliz é uma decisão!
 
 
Fonte: Dra. Vera Saldanha – Psicóloga Transpessoal – Texto Felicidade Autêntica
Vídeo trecho do filme Eu Maior sobre o conceito de felicidade - YouTube

Texto escrito por: Helen Cristina Sellmer Zeviani

Psicóloga Clínica

CRP: 06/87036-SP

Contato: (11) 3446-8110 e (11) 99825-6475

Nenhum comentário:

Postar um comentário