domingo, 8 de maio de 2016

Mãe na Modernidade


Escolher ser mãe nos dias de hoje requer coragem, determinação e administração.
Dificuldades sempre existiram em todas as épocas, porém eram outras e diferentes dos desafios que existem nos dias atuais, pois a mulher hoje vem cada vez mais se desenvolvendo profissionalmente e adquirindo independência econômica.
Na medida em que, os anos passam a cobrança da mulher aumenta sendo ela responsável por suprir as necessidades afetivas e materiais de seu filho, assim como a educação dos mesmos, além de conciliar outras funções entre tarefas domésticas e vida profissional, portanto as mães modernas contam cada vez mais com a ajuda de avós, babás e escolas de período integral.
Maternidade é responsabilidade eterna e um caminho constante de aprendizado.
Hoje muitos filhos estão “trocando” de lugar com suas mães, pois muitas mães e pais também não conseguem imprimir autoridade e limites, além de tentar substituir a presença física, o tato, o brincar, a troca de afeto e carinho, o olhar, por iphones, tablets e outras coisas materiais. Com isso, o ensinamento que fica é que é mais importante TER do que SER.
Ser mãe é uma construção social que se estabelece na relação com o filho e envolve mudança de valores, portanto é preciso encontrar o equilíbrio na conciliação das tarefas para que não sejam gerados conflitos e estresse para ambos.
Vale citar também que é preciso que as mães se preparem para o crescimento de seus filhos, pois eles irão fazer suas escolhas e construirão suas vidas como acharem melhor, portanto refletir sobre o que você pretende fazer quando seu filho crescer é importante.
Tudo na vida é uma questão de escolha e ter a experiência de ser mãe principalmente nos dias de hoje, não é uma tarefa simples, mas é um desafio fascinante.
Parabéns a todas as mamães!!!

 "Ser mãe é viver um amor absoluto, diariamente, numa entrega total e permanente a um outro, que não eu.
É um contínuo desvendar, de um novo mundo cativante, numa viagem ondulante de inquietação e calmaria.
É um estar sempre presente e um doar quase infinito, capaz de transcender o racional.
É procurar compreender o incompreensível, receber a novidade, a diferença e a estranheza.
É assumir uma dimensão imensa de aconchego, tentando simultaneamente promover a autonomia, e deixar ir.
Ser mãe é um permanente desafio e acima de tudo uma dádiva eterna.” (Joana Florido)

 Texto escrito por: Helen Cristina Sellmer Zeviani
  Psicóloga Clínica
 Contato: (11) 3446-8110 e (11) 99825-6475

terça-feira, 3 de maio de 2016

Procrastinação


Você tem o hábito de adiar seus compromissos e suas tarefas?
Esse artigo tem por objetivo esclarecer sobre o tema da procrastinação.
Procrastinar vem do latim e significa adiar, deixar para depois.
Procrastinar é diferente de “enrolar”, há pessoas que tem um tipo de personalidade em que demoram mesmo para começar algo, mas a procrastinação gera angústia e ansiedade, trata-se de um distúrbio psicológico comportamental, em que a pessoa tem o hábito de adiar o que tem para fazer. A procrastinação prevalece naquilo que é “dever”, ou seja, naquilo que a pessoa tem por “obrigação” cumprir, pois se gostamos da tarefa e sentimos prazer em executá-la, a tendência é não adiarmos.
Adiar uma coisa ou outra é normal, mas quando se torna um hábito é recomendado que a pessoa procure por ajuda psicológica para administrar esse problema que gera grande sofrimento.
A procrastinação acomete pessoas de todas as idades, são pessoas que tem dificuldade de realizar os objetivos ou vão acumulando tarefas até muitas vezes deixar de cumpri-las.
Por exemplo, digamos que você se programa para estudar para uma prova e tem uma apostila para ler durante sete dias, então você faz um cálculo de ler uma parte dela por dia, mas se adiar a leitura no primeiro dia, no seguinte terá acumulado a parte do dia anterior e do dia presente, com isso você já se sentirá desmotivado e se vier a adiar novamente, terá acumulado três partes, potencializando assim seu desânimo até que chega um ponto que não deseja ler mais nada.
Num outro exemplo, você tem um prazo de trinta dias para fazer sua matrícula em um curso, mas vai deixando para depois, adiando até que resolve fazer a matrícula no último dia ou chega a perder o prazo.
Algumas pessoas adiam determinadas tarefas, mas nesse meio tempo acabam executando outras que também estavam “paradas”, então escolhem fazer algo diferente no lugar daquela tarefa que precisava fazer.
Jung desenvolveu os tipos psicológicos e entre eles existe o intuitivo, que é aquela pessoa que está sempre na expectativa do que virá. A pessoa intuitiva, não se adapta bem a rotina, portanto tem mais dificuldade em se programar e cumprir o que é pré determinado.
Algumas sugestões podem ajudar a amenizar a procrastinação:
ü  Observe em que período do dia você rende mais para a execução de suas tarefas;
ü  Organize um ambiente agradável para a execução daquilo que é compromisso (Algumas pessoas, por exemplo, gostam de ouvir música enquanto trabalham);
ü  Elimine estímulos que te distraiam daquilo que precisa fazer;
ü  Faça uma lista das tarefas que precisa executar e escolha uma por vez, sem se colocar no dever de ter que cumprir todas e não pense muito para começar a fazer o que precisa;
ü  Estabeleça um prazo da melhor maneira que lhe convier desde que seja mais curto que o estipulado para a finalização;
ü  Se for preciso, divida a tarefa em partes.
A análise psicoterapêutica poderá auxiliar a pessoa a se conhecer, conhecer o seu ritmo e administrar a procrastinação.
Reflita sobre o que dói menos: executar a tarefa ou adiá-la?
Seja favorável a você!

Texto escrito por: Helen Cristina Sellmer Zeviani
Psicóloga Clínica
Contato: (11) 3446-8110 e (11) 99825-6475

Fonte: Carlos São Paulo – Instituto Junguiano da Bahia